quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

A Estranha Aventura de Pai Nikolai: capítulo 4

Todos se sentiam com muito calor: o suor escorria pelo focinho das renas cansadas e cheias de sede, os trenós iam-se desfazendo, pois já não deslizavam na neve fofa e branca.

As renas apaixonadas comentavam entre si:
Que se passa Mikau? A neve desapareceu por completo… Só vejo areia, areia, montes de areia?...
Estamos perdidos Mikai, e não sei onde estamos. Que se passará?
Entretanto, Pai Nicolai e Licó, rosados como pêssegos bem coradinhos, estavam muito aflitos. Acordaram e viram uma paisagem estranha para eles. Pegaram num binóculo e avistaram coisas bem esquisitas:
Licó, isto é lixo, bichos, ou gente?
Meu amo, são pessoas negras, e estão cheias de fome, de sede, sem forças e a morrer!...
Pai Nicolai ficou triste, muito triste, com tanta miséria. Então, a lua iluminou com uma luz intensa os trenós, e aquelas pessoas foram saciando a sua sede com a água dos garrafões; as mães tiraram leite das duas vacas que seguiam nos trenós e alimentaram os seus filhos; todos comeram dos frutos das árvores que eles levavam para oferecer; levaram alimento e água aos doentes e fracos e assim, estas pessoas de pele e osso, iam-se levantando e ganhando forças.

Pai Nicolai, admirado até pensava que sonhava. Mas não… Este milagre estava mesmo a acontecer debaixo dos seus olhos.

E naquela noite mágica, Pai Nicolai e Licó agradeceram ao sei PAI MAIOR, terem-se enganado no caminho, para poderem ter a hipótese de alimentar e dar presentes a quem realmente precisava deles.



(Resumo da história o "A Estranha Aventura de Pai Nikolai" feito pelos alunos do 1º ano da EB123 de Gondifelos)

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